Dicas para a escolha de uma cadeira ergonômica


 

Investir em uma boa cadeira de escritório é tão importante quanto comprar uma boa cama, afinal passamos muitas horas do nosso dia sentados em uma durante a jornada de trabalho. Estar na mesma posição por horas em uma cadeira que não seja ergonômica e de boa qualidade pode comprometer nosso bem estar e nossa saúde.

Tamanhos mal dimensionados e falta de regulagens somados a postura inadequada, atividades repetitivas e excesso de esforço podem ocasionar problemas na coluna, ombros, pescoço e braços, que geralmente são motivos para afastamentos no trabalho.

Para evitar esse tipo de problema, que afeta tanto o funcionário quanto o responsável pela organização, é imprescindível utilizar a ergonomia, que se trata da relação entre o ser humano e o ambiente de trabalho. Esse termo tem origem do grego ergon (trabalho) e nomos (leis ou normas).

Seu intuito é adaptar as atividades laborais (ambientes, máquinas, objetos, processos e procedimentos) às necessidades humanas (físicas, mentais e psicológicas). Para colocá-la em prática, especialistas analisam os riscos presentes na atividade desenvolvida, e determinam as condições ideais para a realização da atividade.

No Brasil, quem fica responsável por analisar esses riscos e estabelecer as normas de ergonomia é o Ministério do Trabalho e Emprego. A NR17, da ABNT, estipula parâmetros para a adaptação das condições de trabalho às características físicas e psicológicas dos colaboradores, proporcionando conforto, bem estar e segurança.

São levantadas pelo empregado junto ao trabalhador informações sobre a atividade, como levantamento de peso, carga e descarga de materiais, além da adequação do mobiliário e dos equipamentos utilizados. O intuito desse levantamento, além de contribuir com a saúde do colaborador, é gerar economia para a empresa, pois evita a alta rotatividade de funcionários, assim como eventuais problemas com a Justiça do Trabalho.

Além da NR17, existe também a NBR 13962, que padroniza processos e produtos e regulamenta os padrões de conforto e segurança, além de determinar as características físicas e dimensionais exigidas para móveis de escritório, especificamente das cadeiras.

As duas normas inferem que o espaço de trabalho deve apresentar móveis que atendam às necessidades individuais de cada colaborador, de forma que os riscos ergonômicos não afetem sua produtividade ou influenciem na concentração, no aumento do cansaço e na redução do ritmo de trabalho.

A cadeira é um dos itens mais importantes, já que o funcionário passa horas sentados no mesmo lugar. Em alguns casos sem conseguir apoiar os pés no chão, com uma cadeira sem rodízios, que prejudica as movimentações básicas do dia a dia, sem um apoio para a lombar (encosto da cadeira) etc.
Uma cadeira ergonômica de qualidade permite que as pessoas fiquem confortavelmente sentadas, e em uma posição de equilíbrio e boa postura, se ajustando perfeitamente ao corpo de quem irá usá-la.

Ao escolher, o primeiro passo é pensar no perfil de utilização, ou seja, as necessidades de quem vai utilizá-la, o ambiente onde será utilizada, o tipo de trabalho que seu usuário irá executar, o tempo que ela irá ficar sentada e seu biótipo.

As normas estabelecem um padrão de uso diário baseado em 8 horas de trabalho, por usuários de até 110 kg de estatura que varie entre 1,52m e 1,92m. Além disso, a cadeira deve atender a alguns requisitos importantes.

Confira as dicas para a escolha da cadeira ergonômica ideal para você:

Braços reguláveis

Para começo de conversa, a cadeira precisa apresentar braços reguláveis, que devem variar de 20 a 25 cm a partir da superfície do assento, de forma que o usuário não lesione os músculos do braço e do punho, devido aos esforços repetitivos e sem descanso. Este apoio contribui para a postura ereta e mantém os cotovelos apoiados durante a digitação, porém não deve interferir no movimento de aproximação da cadeira em relação à mesa.

Joelhos

Os joelhos precisam formar um ângulo de 90 graus com a cintura assim como os cotovelos em direção à mesa. Essa posição cansa menos os músculos e não prejudica a coluna, principalmente se a pessoa passa o dia inteiro na frente do monitor.

Pés

Os pés do usuário devem encostar totalmente no chão. Caso não seja possível, o indicado é utilizar um acessório ergonômico para apoiar os pés.

Rodízios

A cadeira deve ter apoio dos pés em rodízios de forma que, independente do piso, consigam se locomover em distâncias curtas no ambiente. Sua resistência deve ser suficiente para assegurar a estabilidade e evitar deslocamentos involuntários da cadeira.

Encosto

Para permitir uma postura ereta, o encosto adequado precisa ser ajustável (back system), que reforça a proteção lombar, ou reclinável (SRE), permite o alívio de tensões musculares sobre a coluna, uma vez que possibilita o alongamento das costas apoiadas no encosto. Esses dois sistemas são essenciais para manter a coluna e região lombar saudáveis. O tamanho do encosto deve ser entre 42 cm x 26 cm – com medida ideal de 40 cm x 35 cm.

Assento

A NR17 exige que a cadeira tenha regulagem de altura multiponto, entre 37 e 50 cm da superfície do chão, com amortecedor e pistão. Sua largura mínima deve ser de 40 cm, considerando o peso do usuário, e profundidade entre 38 e 46 cm, dependendo da sua estatura, para melhor acomodar a parte superior das pernas. Suas bordas devem ser arredondadas para não machucar as pernas e permitir um ângulo de 90 graus, com os pés totalmente apoiados no chão.

Revestimento e acabamento

A superfície do assento deve ser lisa, estofada e revestida com material que permita a transpiração corporal do usuário. Por isso, os revestimentos mais indicados são tecidos mais leves e fáceis de limpar, como couro sintético e poliéster. O acabamento também é importante. Peças, revestimentos e costuras, pinturas e fixação de componentes devem ser observados com bastante atenção para garantir a qualidade e durabilidade do produto.

Selos e certificados

As cadeiras de escritório ergonômicas que seguem as normas exigidas pela NR17 e NBR13962 precisam ter o selo de certificação. Dessa forma, é possível comprovar que ela passou pelos testes e está em conformidade com as características necessárias e pode ser usada no ambiente para a qual ela foi fabricada.

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